terça-feira, 17 de abril de 2012

Episódio 1 - É assim que eu vejo o mundo!

Olá! Meu nome é Azzis Jirges Hanna Netto e eu não gosto da maioria das pessoas!

É verdade! Não sinto ódio ou algum outro sentimento hostil, simplesmente tenho um certo nojo ou desinteresse. Não me leve a mal, mas a grande maioria das pessoas, mesmo as que tentam ou acham que fazem a diferença, vivem uma vida zumbificada, tropeçando nos seus interesses e preocupações mundanas e no final das contas, parecem um caminhão cheio de crocodilos albinos da malásia! Todos em branco, iguais, com olhares mortos e a boca aberta!

E não é por falta de tentar, eu faço o possível para criar ambientes agradáveis, fazer amizade com as pessoas, conversar com elas... mas é uma tarefa realmente chata conversar com uma porta ou uma parede. E aqui não cabem explicações a cerca de generalizações ou coisa do gênero, pois eu sinceramente não me importo com sua discordância ou mesmo se ofendi alguém, pois se isso acontecer, é só um exemplo na prática do que acabei de falar.

A população em geral tem orgulho de não usar o próprio cérebro, de achar que seguir idéias pré-concebidas por outros a faz diferente ou descolada, mas isso é uma mentira, e toda vez que você levanta uma bandeira, que não é SUA experiência de vida, por mais UNDERGROUND que seja sua origem, você só consegue provar sua incapacidade de enxergar o que te cerca, e isso amigos é a Googlealização! Pois é muito fácil "aprender" sobre o mundo e se munir de informações de fontes absurdamentes duvidosas. As pessoas passam a arrotar sua pseudo-cultura e constantemente sofrem de diarreias mentais sofridas pelo conflito infeccioso ocasionado pela falta de personalidade e necessidade de se auto afirmar, mesmo que baseado em contextos e fatos um tanto irreais.

A internet deveria ser uma ferramenta de acesso ao mundo, proporcionando conhecimento infinito, tornando nossos dias mais proveitosos e diminuindo as horas de stress no cotidiano e facilitando nossa vida, mas ao contrário disso, nosso tempo tornou-se mais escasso devido a sua existência, trabalhadores são acorrentados e rastreados 24 horas por chefes insanos que babam por lucros exorbitantes, repassando uma medíocre parcela a seus lacaios, e como mostra da falta de capacidade mental, a população, já tão pisoteada, ao invés de tornar esta ferramenta algo útil, a transforma numa máquina de masturbação e acesso a pedofilia infantil 24 horas por dia ou alienam-se em redes sociais em discussões infinitas sobre assuntos que não importam! (Talvez seja este o caso desse texto).

E o que sobra neste mundo onde o conceito de virtual juntou-se ao conceito de real? Vivemos a era da realidade aumentada, onde empresas trabalham ferrenhamente para criar o acesso continuo.As pessoas sairão de suas casas com óculos que as manterão ligadas na internet todas as horas de sua existência, conversarão com amigos a distancia através de chamadas com imagem ou mensagens de voz gravadas, em caso de necessidade de criar novas rotas para seguir seu caminho, aparelho pensará por elas e traçará imediatamente novo trajeto, tudo isso sem nem mesmo o toque dos dedos. O resultado é que uma ferramenta tão valiosa apenas fará com que as pessoas pensem menos ainda. A dominação mental exercida pela televisão, com certeza terá menos influência, mas ela apenas será trocada pela influência criada pela internet, e todo o falso conceito criado pela emergente classe internauta vai pelo ralo! A bandeira de sustentação de organismo independente e pensante vai ser corrompida e estaremos mais próximos talvez de um destino "Matrixzesco" mas as máquinas não serão os pensantes e sim as grandes corporações do ramo virtual, mas isto não é novidade e qualquer um com o mínimo de percepção sabe que isto já existe.

Existe uma pequena força pensante no ciberespaço, os novos "formadores de opinão" dos jovens, dos quais Cauê Moura, Pc Siqueira, Felipe Neto e outros, que dão vazão a seus pensamentos, que falam o que sentem, o que enxergam e expõe como gostariam que as coisas fossem, e eu acho muito digno que o façam! São inteligentes e tem opinião prórpira, antes isto do que novela das 8, mas o problema é que as pessoas não querem ser parecidos com eles, as pessoas querem SER ELES. Criam-se assim clones capengas e mal acabados, com fragmentos de idéias perdidos em porções de ignorância, sem conhecimento da origem ou do destino que deveriam atingir. Assim, mesmo com boas intenções zumbificamos mais e mais "cidadãos", e a culpa não é de uma pessoa especifica, mas sim de todos que se deixam ser engolfados pelo mundo ao seu redor sem ao menos perguntar "por que?".

Neste instante, pare tudo o que está fazendo, concentra-se na sua vida e no mundo, indague-se por exemplo: Quem decidiu o que é certo ou errado na sociedade? quem decidiu que ser honesto é seguir leis concebidas a milhares de anos? e se tudo fosse o contrário? se pilhar e matar fossem formas honestas de viver? e pq não são? pq um livro antigo de uma religião de pessoas fracas e sofridas disse que não é bom? Já pararam para pensar que esta pode ser uma mentira criada para proteger os interesses dos inicialmente pobre coitados e que estes pobres coitados dominaram o mundo e o moldaram a sua imagem e semelhança?

Se você nunca se perguntou de porques tão básicos da sua vida, tenho uma nóticia: Você não viveu um dia sequer até agora! E não distorça minhas palavras, não estou incentivando ninguém a ser assassino ou ladrão, mas sim querendo que pensem o porquê vocês não são, criem seus próprios conceitos, códigos e leis e vivam bem dentro deles, mas não siga apenas o fluxo... pois o rio termina em uma cachoeira, e quando você despencar dela, não haverá volta!

Mas é por tudo isso que acredito no apocalipse Zumbi, não os zumbis de filmes comedores de cérebro (até porque morreriam de fome), mas nos zumbis que deixamos nos transformar...

A culpa não é de quem manipula e sim de quem se deixa manipular, de quem prefere o conforto da ignorância a árdua e dolorosa existência do saber.

É por isso que não gosto das pessoas!

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